Conexões Epidemiológicas entre Telas e Movimento: Navegando por Comportamento Sedentário, (In)Atividade Física e Hábitos de Saúde em Escolares do Rio de Janeiro

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Abstract

O estudo investigou os hábitos de atividade física, comportamentos sedentários e exposição a telas em estudantes de quatro unidades escolares no Rio de Janeiro, de uma instituição de ensino privada, considerando as diretrizes da OMS. A pesquisa surge em resposta à lacuna existente na compreensão desses padrões, dada a falta de estudos específicos sobre escolares na região. Em meio à preocupação global com o sedentarismo, a compreensão dos padrões específicos entre estudantes torna-se crucial para desenvolver estratégias eficazes. O estudo, observacional e exploratório, utilizou o questionário IPAQ para coletar dados sobre atividade física e esportivas (AFES), bem como comportamentos sedentários em 1668 estudantes de quatro unidades escolares privadas. A análise estatística, incluindo Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, buscou entender as diferenças entre sexos e unidades escolares. Os resultados revelaram uma média de 4 dias de caminhada de mais de 10 minutos para o sexo masculino e 3 dias para o feminino. A média de dias realizando atividades moderadas foi de 3, com o sexo masculino dedicando, em média, 100 minutos, e o feminino 84 minutos. Quanto às atividades vigorosas, ambos os sexos tiveram média de 3 dias, com o sexo masculino relatando 126 minutos e o feminino 71 minutos. O tempo total de atividade física semanal foi de 260 minutos em média, com pequenas variações entre sexos. No que diz respeito à inatividade e exposição a telas, a média de tempo durante a semana foi de 574 minutos, enquanto nos finais de semana foi de 510 minutos. As diferenças significativas entre sexos foram evidenciadas na caminhada diária, atividades moderadas e vigorosas, e tempo sentado durante a semana. Além disso, houve variações entre as unidades escolares. A correlação positiva e significativa entre o total de dias e o tempo de atividades vigorosas destaca a importância de estratégias diferenciadas. Esses resultados proporcionam insights valiosos para orientar políticas de promoção da saúde, destacando a necessidade de abordagens personalizadas e contextualizadas para essa população específica. 

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