INFLAMAÇÃO: O ELO OCULTO ENTRE OBESIDADE E DIABETE TIPO 2
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Introdução: Obesidade e o diabete melito tipo 2 (DM2) cada vez mais compartilham estado de inflamação crônica de baixo grau que agrava a resistência à insulina e o desequilíbrio metabólico, evidenciando a importância de aprofundar o entendimento da resposta inflamatória nessas condições. Objetivo: Investigar a resposta inflamatória em modelos experimentais por meio da análise e validação dos níveis de TNF-α e IL-6, com foco ao controle metabólico e à prevenção de complicações. Método: Ratos machos Wistar recém-nascidos foram distribuídos em 4 grupos experimentais: controle (veículo), diabético (induzido com estreptozotocina no 5º dia pós-natal), obeso (induzido por redução de ninhada para 3 filhotes por mãe) e seu respectivo controle. Os grupos controle (veículo) e diabético foram acompanhados até aos 90 dias de vida, com avaliações periódicas de peso, comprimento e teste de tolerância à glicose aos 80 dias, sendo então eutanasiados. Já os grupos controle e obeso foram acompanhados até os 240 dias, com os mesmos parâmetros avaliados. Após a eutanásia, foi coletado sangue de todos os animais para análise dos níveis séricos de TNF-α e IL-6. Resultado: Observou-se que a expressão de TNF-α esteve significativamente aumentada tanto em animais obesos quanto em diabéticos em relação aos respectivos controles; em contrapartida, a IL-6 apresentou aumento estatisticamente significativo apenas no grupo diabético quando comparado ao veículo, sem diferenças no modelo de obesidade em relação ao controle. Além disso, a comparação direta entre os modelos demonstrou maior elevação do TNF-α nos ratos diabéticos em relação aos obesos, enquanto a IL-6 não apresentou diferença significativa entre os 2 grupos. Conclusão: TNF-α na inflamação associada à obesidade e ao DM2, valida sua utilidade como biomarcador mais sensível nesses modelos experimentais. IL-6 requer investigações adicionais, especialmente no contexto da obesidade e também no diabete em modelos animais.