DO MODELO ANIMAL AO PACIENTE: REVISÃO INTEGRATIVA DAS EVIDÊNCIAS QUE CONECTAM OBESIDADE E DEPRESSÃO

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Introdução: A obesidade, além de seus efeitos sobre o metabolismo, vem sendo relacionada ao aumento na probabilidade de ocorrência de depressão. Estudar essa associação em modelos experimentais é fundamental para esclarecer os mecanismos biológicos envolvidos e apoiar o desenvolvimento de estratégias de prevenção e intervenção. Objetivo: Sintetizar e analisar criticamente as evidências disponíveis na literatura sobre os mecanismos biológicos, comportamentais e clínicos que conectam obesidade e depressão, integrando achados de estudos em modelos animais e em seres humanos, a fim de identificar convergências, lacunas de conhecimento e potenciais implicações para a prática clínica. Método: Revisão integrativa da literatura colhendo informações publicadas em plataformas virtuais em português e inglês. O material para leitura e análise foi selecionado das plataformas SciELO, Google Scholar, Pubmed e Scopus. Inicialmente foi realizada busca por descritores “depressão, obesidade, corticosterona, estudos experimentais, ratos” com busca AND ou OR, considerando o título e/ou resumo. Após, considerando-se somente os que tinham maior relação ao tema, foi realizada a leitura da íntegra dos textos. Resultado: Após a leitura, inclui-se 57 artigos nesta revisão. Conclusão: A obesidade e a depressão compartilham vias fisiopatológicas que se retroalimentam, favorecendo o desenvolvimento e a manutenção de ambas as doenças. O conjunto de evidências aponta para a necessidade de abordagens integradas na prática clínica, contemplando não apenas o manejo dos sintomas metabólicos e afetivos, mas também a prevenção e o tratamento dos fatores de risco comuns.

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