PRÁTICA E MANEJO DO QUIROPRAXISTA BRASILEIRO NO ATENDIMENTO AO IDOSO
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A profissão de Quiropraxia representa uma das principais intervenções em cuidados de saúde do mundo e foi reconhecida por ter um papel fundamental na redução do risco de quedas e controle da dor em populações idosas. O objetivo geral do trabalho foi identificar qual a prática e manejo do quiropraxista brasileiro no atendimento ao idoso. Optou-se por realizar um estudo transversal tendo interação com a amostra através de questionário online, enviado através de e-mails, grupos em redes sociais, por intermédio da Associação Brasileira de Quiropraxia (ABQ) e contato direto da pesquisadora com os profissionais quiropraxistas. Foram obtidas 155 respostas, equivalente a 22% do total estimado de quiropraxistas brasileiros, segundo registros da ABQ. Todos quiropraxistas eram formados atuantes no território brasileiro, que se disponibilizaram a responder um questionário objetivo, elaborado pela acadêmica, composto por 20 perguntas. Foi observado que o quiropraxista brasileiro possui, em sua maioria, um manejo clínico semelhante aos recomendados internacionalmente. Em relação às técnicas aplicadas, os profissionais se assemelham a países como Canadá e EUA, onde o profissional tem capacidade e qualificação técnica para julgar o melhor tratamento ao paciente idoso. Quanto ao número de profissionais que atuam em clínicas multidisciplinares, a profissão não seguiu as tendências internacionais que sugerem essa relação entre profissionais, tendo a maioria dos quiropraxistas brasileiros trabalhando em clínicas solo ou com outros profissionais quiropraxistas. Isso pode justificar o número baixo de profissionais que discutem casos de pacientes idosos com médicos responsáveis. Diante das informações colhidas, pelo menos parte dos quiropraxistas brasileiros possui um manejo clínico próximo ao ideal. Estudos futuros devem ser mais abrangentes, alguns pontos devem ser melhor explorados para maior compreensão da prática e manejo clínico no atendimento ao idoso. A principal limitação do estudo foi o número de profissionais que colaboraram com a resposta do questionário, o que levou ao baixo percentual de respostas em relação ao total de quiropraxistas brasileiros, sendo difícil afirmar que de fato a amostra traduz o perfil nacional de manejo ao idoso.