ATLAS LINGUÍSTICOS DE COMUNIDADES TRADICIONAIS DE PERNAMBUCO: DOS CAMINHOS METODOLÓGICOS À SÍNTESE DOS RESULTADOS

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Abstract

Este artigo tem o intuito de apresentar os atlas linguísticos construídos sobre o falar pernambucano registrado em comunidades tradicionais, discutindo sua metodologia de coleta de dados, abrangência geográfica e principais resultados que visam contribuir com a diversidade linguística brasileira. Cronologicamente o estado já conta com nove atlas linguísticos, a começar pelo que descreveu a variação na Zona da Mata Sul, passando pelo atlas estadual e por outros trabalhos de pequeno domínio que envolveram a zonas urbana e rural até alcançar as comunidades quilombolas e indígenas, pertencentes aos  grupos tradicionais. Esses grupos que, hoje, lutam pelo reconhecimento de seus territórios e direitos não são meros resquícios de um passado distante, mas constituem a prova de resiliência de seus ancestrais,  materializada através da língua. Assim, no âmbito dessa descrição, serão divulgados fenômenos fonéticos e lexicais cujo conhecimento permite refletir sobre a constituição étnica de Pernambuco resultante de  batalhas históricas onde a opressão e a resistência caminharam lado a lado. 

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