História oral, inteligência artificial e valores: por uma metodologia atenta ao tempo da escuta e da pesquisa
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O artigo examina os riscos associados à naturalização do uso de tecnologias de inteligência artificial na história oral, enfatizando suas implicações éticas, políticas e epistemológicas. Sustentando que tais implicações incidem diretamente sobre o núcleo constitutivo da prática, propõe uma agenda mínima de princípios orientadores que articule resistência e estratégias de redução de danos. A reflexão culmina na defesa da ética da escuta e da temporalidade lenta como condições indispensáveis à produção de conhecimento em história oral.