MICRO OU MACRO: PESQUISAS SOBRE SEXUALIDADE E GÊNERO E SEUS IMPACTOS PARA UMA MAIOR COMPREENSÃO SOCIOLÓGICA
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Este artigo é um exercício teórico ainda em desenvolvimento. Certamente algumas das considerações aqui apresentadas serão aperfeiçoadas ao longo do tempo. As elucubrações aqui trazidas têm mais o objetivo de instigar um debate, do que me posicionar como teórico do fazer sociológico. As grandes linhas teóricas da sociologia podem ser divididas em abordagens macrossociológicas e microssociológicas, em perspectivas coletivistas e individualistas. Cada linha ou perspectiva trabalhará por um consenso expresso na busca por uma síntese entre diferentes abordagens ou partirá para uma ruptura com em relação às outras abordagens, entendendo a sua como a mais apropriada para a compreensão dos fenômenos sociais. Segundo Alexander (1987): Por um lado, surgiram escolas radicais e estimulantes de microteorização, acentuando o caráter contingente da ordem social e a centralidade da negociação individual. Por outro lado, desenvolveram-se vigorosas escolas de macroteorização, enfatizando o papel de estruturas coercitivas na determinação do comportamento individual e coletivo. Mais do que esmiuçar os detalhes de cada uma dessas abordagens, pretendo neste enxuto trabalho dar exemplos de como um diálogo maior com os estudos da sexualidade, gênero e correlatos poderiam ajudar a suprir algumas das lacunas e inquietudes presentes em muitos dos trabalhos teóricos que abordam uma macro ou uma microssociologia, tanto coletivistas como individualistas.